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A esperança completa os primeiros 100 dias, de forma promissora

  • Foto do escritor: Ely Leal
    Ely Leal
  • 11 de abr.
  • 5 min de leitura

População pediu mudanças nas urnas e na gestão os sinais dos primeiros 100 são promissores

Se nas urnas, a população exigiu mudanças na forma de administrar a cidade, votando expressivamente no candidato da oposição, o Prefeito Sérgio Machnic e sua vice Iva Viana dão mostrar que o desejo da população está se concretizando.

Como sempre acontece em Primavera do Leste, a transição da gestão anterior, rejeitada pela sociedade, para a atual administração, se dá de forma pacifica e sem sobressaltos. Não existe radicalização ou medidas intempestivas.

Se por um lado, Sérgio Machnic estava há mais de 20 anos afastado da vida política e administrativa da cidade, de outro, sua vice sabe o tamanho das dificuldades para gerir uma cidade próxima de 100 mil habitantes depois de 2 mandatos de vereadora.

Uma coisa é conhecer os meandros de uma cidade de cerca de 25 mil habitantes, como foi a última passagem de Sérgio por um cargo público, outra bem diferente é faze-lo no contexto de uma cidade com mais de 90 bairros e batendo em 100 mil moradores.

Eleito na esteira de uma proposta de alavancar o desenvolvida da cidade em 30 ou 40 anos numa administração de 04 anos, Sérgio ainda está no início de suas propostas. Mas alguns tópicos são bem visíveis. No médio e longo prazo, projetos como duplicação da BR-070 para Campo Verde, Implantação de "Campus" da Universidade Federal de Mato Grosso, anexação da comunidade Nova Poxoréo, já estão em fase de estudo de viabilidade técnica junto aos órgãos responsáveis.

Na gestão de iniciativas de curto e médio prazo, como a infra-estrutura, embora tenha assumido em período chuvoso (que se prolonga até o final de abril ou início de maio), onde os serviços rotineiros são prejudicado pelas águas existem avanços inegáveis.


A GESTÃO PASSADA E SUAS ARMADILHAS

Conforme publicado pelo Jornal ELNews em outubro do ano passado, logo após o pleito eleitoral, o ex-gestor, que tem inegável conhecimento de todas as rotinas administrativas e vasta experiência em causar danos as pessoas e a administração, se assim quissese, estava preparando dezenas de armadilhas administrativas para a nova gestão, magoado pelo resultado das urnas, mas que de fato, traria prejuízos apenas e exclusivamente para a população.

Medidas como o pagamento de 3 folhas salariais apenas no mês de dezembro, depenou os cofres públicos em mais de R$ 60 milhões. Ficou bonito com os servidores mas zerou o caixa da Prefeitura. Reduziu o numero de cargos comissionados de livre nomeação de mais de 300 em sua gestão, para menos de 200 com o objetivo de causar transtornos no grupo político do Prefeito que entrava. Alteração profunda no lançamento, digitalização e publicação no site do Portal da Transparência. Máquinas e equipamentos quebrados ou estragados não foram consertados nos ultimos meses, para dificultar ações nos primeiros dias do sucessor. Desfez centenas de normas e aditivos internos com o objetivo de retardar o início de suas ações nos primeiros dias. Rotinas de convênios simplesmente sumiram das gavetas e estavam, conforme relatado por um novo secretário, guardadas apenas "na cabeça de certas pessoas".


OS PRIMEIROS DIAS

Tendo tomado posse no dia 01º de Janeiro, Sérgio Machnic e Iva Viana só foram efetivamente ter acesso as coisas do Gabinete no dia 06 de Janeiro, passado o período de festas de final de ano. E qual não foi a surpresa.

Caixa da Prefeitura completamente zerado. Dívidas herdadas vencendo. Fornecimento de serviços interrompidas e o que é pior, pelas armadilhas internas armadas, uma ordem da gestão, de fácil solução, levava dias para serem cumpridas. A experiência politica e administrativa do ex-gestor Léo "Torquemada" se cumpria no "travamento" das primeiras medidas da nova administração.


DIFICULDADES POLÍTICAS

A população que pedia mudanças e colocou na gestão um novo Prefeito é a mesma que conduziu para a Câmara uma imensa maioria de agregados e devedores politicos do ex-gestor. Com apenas 4 vereadores eleitos pela sua própria base, Sérgio articulou um arranjo politico com os vereadores que menos deviam ao ex-gestor e conseguiu capturar a mesa diretora da Câmara.

Ampliando o leque para não ter dificuldades na gestão, Sérgio reservou algumas vagas para os oposicionistas que indicaram, de propósito, os maiores agressores contra a honra e a dignidade do gestor durante a campanha e que nomeados, zombavam debochadamente da gestão e seus apoiadores em redes sociais. Tudo pensando, armado e articulado pelo ex-Prefeito para prejudicar a imagem da nova administração. Nada de grave, mas que causou mal-estar e comentários irados nas mídias sociais.


PRIMEIRAS MEDIDAS

Os buracos nas ruas da cidade, foi o primeiro dilema. De forma estratégica e priorizando zerar o caixa, o ex-Prefeito simplesmente abandonou a recuperação de vias públicas nos meses de outubro, novembro e dezembro/2024, entregando a gestão, com as ruas um verdadeiro queijo suíço. Foi absolutamente proposital.

Sem nada no caixa para comprar material betuminoso para iniciar a operação "tapa-buracos", o secretário de obras, Gilberto Telles, iniciou usando até mesmo pedrisco para começar a resolver a situação. Somente após 20/01, quando se abriu a possibilidade de usar o orçamento e com algum dinheiro entrando dos repasses de F.P.M. e cota parte do I.C.M.S., foi possível adquirir o material para começar os trabalhos, em quantidade pequena inicialmente e que certamente vai ser ampliado.

O serviço da operação "tapa-buracos" se não for contínuo, uma só temporada abandonada causa estragos que leva anos para recuperar.

No setor de Cultura, o curto espaço de tempo entre o início da administração e o Carnaval, exigiu do novo secretário da Pasta, Sr. André, um esforço grande para atender a demanda. Sem as pirotecnias de outrora, mas com boa vontade, fez um carnaval condizente e honesto, sem superfaturamento nas contratações de shows e sem enforcar os comerciantes, atendendo o desejo daqueles que gostam da folia de momo.

Na Assistência Social, embora muita coisa tenha sido "travadas" no final da gestão anterior, os serviços não foram paralizados, tendo continuidade o conviver, abrigo, rendas e outros.

Na saúde, além das armadilhas de praxe do Léo "Torquemada", a mílicia do ex-gestor nas redes sociais contribuiram para desestabelizar programas que estavam em processo de reformulação como a alimentação de acompanhantes na UPA, regulação, exames e outros sendo o ponto alto o acerto para as cirurgias bariátricas. Muito promissor.

Na educação, a garantia dos uniformes, novos materiais escolares, escolas funcionando, e tantas ações quenãosofreram paralizações embora o desejo do ex fosse pela total paralizia.

Nas rotinas administrativas, a entrada de uma nova metodologia de gestão, orientadas e analisadas por uma consultoria externa, busca a excelência na administração e o trabalho para isso só começou. Mas os ataques contra a nova gestão não faça nada, são inúmeros. A começar pela consultoria, apelidada de "Couch" por quem torce para o "quanto pior, melhor".


Começando

Enfim, com todos os percalços enfrentados, seja pelo ineditismo de quem vai à administração, seja pelas arapucas dos adversários ou ex-ocupantes dos cargos, inconformados com a derrota, a nova gestão de mudança, proposta pelo candidato vitorioso Sérgio Machnic, vem atravessando a maré inicial forte com boas ações e perspectivas melhores.

Para chegar a bom termo também é preciso correção de rotas internamente. Começando por compreender que a população, ao pedir mudanças, qualquer aceno de continuísmo é visto como contrário ao discurso. Em qualquer parte.

Compreender que para efeito de consumo externo, vale a velha máxima da mulher do Imperador César: "Não basta ser honesta. Tem que parecer honesta, também". Frases, jargão e metodologias aplicadas na comunicação de campanha são diametralmente oposta a comunicação de mandato.

É benéfica a visão de que as coisas, apesar das dficuldades, continuam caminhando e o que se avista é algo grande, promissor e desenvolvimentista. Foco em saúde, educação, infra-estrutura, habitação e transporte. Todo o restante é secundário, porém não desprezível. Que não se perca no secundário.

Que venha os próximos 100, 200, 300 e 400 dias. A luta vale a pena!







Ely Leal - Redação


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