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Ely Leal

Assembleia Legislativa de MT humilha população ao homenagear ditadores do STF

Despudorados, deputados entregam título de cidadão honorário para ministros do STF que são as vestais da censura, da perseguição e da concessão de liberdade para criminosos

O decano do Supremo Tribunal Federal (STF) e também conhecido como o "libertador geral do STF", pela quantidade de criminosos, seja das facções criminosas seja dos condenados por corrupção, Gilmar Mendes, recebeu, nesta segunda-feira, 18, a comenda Marechal Cândido Rondon.

Ele que deu o seu voto para libertar o jogador Robinho, que na Europa foi condenado por estupro e que cumpre pena na cadeia por seu crime, estava ladeado pela sorridente deputada Janaína Riva, que supostamente deveria defender as mulheres e no caso preferiu bajular o Juiz que deu voto para libertar um estuprador.

Uma das mais importantes de Mato Grosso (MT), a honraria é dada a personalidades civis ou militares que prestaram “relevantes serviços” a MT. A Assembleia Legislativa concedeu a medalha ao juiz, de histórico tenebreso e turbulento, do STF. Inclusive Gilmar Mendes é o Juiz do STF, cujo atuação levou a tentativa de formação de uma C.P.I. no Senado no início do Governo Bolsonaro, na então conhecida "C.P.I. da Toga", cujo desfecho foi a cassação da Senadora de MT, Selma Arruda.

Mendes, contudo, não foi o único homenageado. O Parlamento também prestigiou o supremo ministro Alexandre de Moraes, imperador e executor da ditadura no Brasil e autor das decisões ilegais e inconstitucionais e que está mergulhando o Brasil numa fase de confronto direto com a direita norte-americana, representada pela vitória de Donald Trump para a Presidência daquele Pais.

Xandão de Moraes, o supremo do supremo, inclusive é o responsável direto pela morte do manifestante Clesão nas masmorras do STF, pelo exílio de dezenas de brasileiros, entre ele a Juiza Ludmila, o Jornalista Alan dos Santos, Paulo Figueiredo, Lacombe entre tantos outros. Ele também é o magistrado que incluiu o bilionário norte americano Elon Musk nos inquéritos ilegais e do fim do mundo que preside, sempre de forma ilegal e contra as normas constitucionais.

Recebeu a homenagem e a reverência dos deputados despudorados de MT, o Ministro do STF, Flávio Dino, indicado e ex ministro da Justiça do Governo, responsável pela condenação do "influencer" Monark, porque este lhe chamou de "gordola".

Durante o evento, tão cretino e tão ordinário quanto os deputados que produziram a humilhação pública da população de Mato Grosso, ao homenagear notórios censores, perseguidos e inconstitucionais ministros do STF, que Gilmar Mendes se sentiu a vontade para assumir que iria homenagear também o Ministro Dias Tofolli, autor original do estado ditadorial que vive o Brasil, ao implantar o inquérito das "fake news", depois tocado por Xandão de Moraes, no episódio conhecido como o "O amigo do amigo do meu Pai", numa referência ao fato que gerou a primeira medida do atual estado ditadorial, ao promover a invasão da redação da revista Crusoé e censurar a matéria com o título citado acima.

Conforme debochado Gilmar Mendes, Moraes tomou posse em um momento “desafiador”. “Eu e o ministro Toffoli conversamos muito sobre o quadro”, contou o decano da vassalagem suprema. “E aventamos a possibilidade de que, naquela quadra, seria necessária uma investigação, um inquérito, aquilo que depois os senhores passaram a chamar, a imprensa começou a chamar, de inquérito das fake news,” reconheceu o ditador da toga.

Segundo relembrou o anárquico Gilmar Mendes, Toffoli assumiu o “ônus” de instaurar o inquérito e designou Moraes como relator. “É muito fácil ser profeta de obra acabada, o engenheiro de obra pronta, como se diz, mas posso dizer que certamente o Brasil seria outro, e pior, não fora esta instauração, não fora essa designação do ministro Alexandre”, disse ele, tentando justificar um ato ilegal, inconstitucional e arbitrário que abriu o atual estado de excessão que vive o Brasil sob o domínio do império do mal, representado por este senhores, homenageado pela Assembléia Legislativa de Mato Grosso.

Ao homenagear figuras tão polêmicas e de atitudes tão criminosas, os deputados de Mato Grosso demonstraram que priorizam, não seus históricos ou posições politicas e republicanos mas a safadeza dos relacionamentos de poder entre quem tem o poder e quem depende do poder ou que poderá depender.

Um dia para que Mato Grosso se envergonhe de seus representantes legislativos no estado.




Ely Leal - Redação



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