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VÍDEO - Ato na Avenida Paulista reúne mais de 450 mil em defesa da "Anistia Já!" para os presos politicos

  • Foto do escritor: Ely Leal
    Ely Leal
  • 7 de abr.
  • 3 min de leitura

O ex-presidente discursou durante manifestação pela anistia dos presos pelo 8 de janeiro

O ex-presidente Jair Bolsonaro disse que apenas um “psicopata” poderia chamar o que aconteceu em 8 de janeiro de 2023 de “tentativa armada de golpe militar”. O político deu a declaração durante discurso neste domingo, 6, na Avenida Paulista, em São Paulo, onde participou de manifestação pela anistia dos presos pelos atos na Praça dos Três Poderes.

“Só um psicopata para falar que aquilo que aconteceu em 8 de janeiro foi uma tentativa armada de golpe militar e para condenar essas pessoas”, afirmou Bolsonaro. “Olha só o que está acontecendo no Supremo no dia de hoje, apesar de domingo. Eles já formaram maioria para condenar um pipoqueiro e um sorveteiro por golpe de Estado.”


Ex-presidente comenta acusações

Bolsonaro aproveitou o ato para se defender das acusações de ter tentado um suposto golpe de Estado. “Quando falam do ‘sítio defesa’, que eu queria dar o golpe em cima disso, o primeiro movimento para o ‘sítio defesa’ é convocar conselhos, nem isso foi convocado, nem ato preparatório houve”, afirmou.

Ele ainda citou a duração das penas dos condenados pelo 8 de janeiro. Bolsonaro comparou as condenações com as de criminosos. “A luta é pela liberdade dessas pobres pessoas, que estão condenadas a penas de até 17 anos de cadeira”, disse. “Aqui tem um montão de policial militar que já prendeu muito vagabundo, duvido que a maioria desses criminosos puxaram uma cana de 17 anos. Isso é maldade, uma desumanidade.”


Nikolas Ferreira

O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) criticou os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) durante discurso na Avenida Paulista, em São Paulo, neste domingo, 6. O parlamentar participou de uma manifestação em prol da anistia dos presos pelo 8 de janeiro de 2023.

“Eles têm a toga, mas nós temos o povo”, afirmou Nikolas. “Eles têm a caneta, mas nós temos a voz. Eles mentem no escuro, mas a verdade é a luz. O Brasil sangra, mas não se ajoelha. O Brasil chora, mas não se cala. Enquanto houver povo, haverá esperança. Enquanto houver brasileiro, haverá esperança. Enquanto houver Brasil, haverá liberdade, porque o Brasil é nosso.”


Ato pela anistia une pastor, padre, rabino e pai de santo

A manifestação que ocorreu na tarde deste domingo, 6, na Avenida Paulista, em São Paulo, foi além de juntar mais de uma centena de políticos em defesa da anistia aos réus, presos e condenados pelos atos de 8 de janeiro de 2023. O evento serviu para unir lideranças de diferentes religiões em prol do indulto.

Um dos religiosos foi o responsável pela organização do protesto deste domingo. O pastor Silas Malafaia, líder da igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo, tomou à frente para a realização do encontro, com direito a contratação de trio elétrico e equipe de produção.

A comunidade judaica também contou com representante na defesa da anistia. O rabino Sany Sonnenreich foi à Paulista para falar sobre empatia e propôs um momento de reflexão. “Precisamos nos colocar no lugar dessas pessoas [que estão presas pelo 8 de janeiro]“, disse o líder judeu. “Precisamos nos colocar no lugar dos parentes delas e tentar entender o que elas estão sentindo. Antes de mais nada, é preciso ter o perdão acima de tudo.”

O pai de santo Sergio Pina também se posicionou em favor da anistia dos presos do 8 de janeiro. O líder espírita, que comanda um terreiro em Nova Iguaçu (RJ), chegou a subir ao palco do trio elétrico. Diante da multidão, abraçou a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, que é evangélica.

Outro religioso que subiu ao palco neste domingo na Avenida Paulista foi Padre Kelmon. Assim como Pina, ele ficou ao lado de Michelle.

O pastor Silas Malafaia, líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, disse que o Brasil enfrenta a “maior perseguição política da história”. O religioso deu a declaração neste domingo, 6, durante o ato pró-anistia. A manifestação ocorreu na Avenida Paulista, em São Paulo.

O religioso é um dos organizadores da manifestação em prol da anistia aos presos pelo 8 de janeiro. Para Malafaia, o ato serve para “pressionar os parlamentares a pautarem a urgência do projeto que daria liberdade aos presos”.


Governadores

Os sete governadores que participaram da manifestação são:

  • Romeu Zema (Novo-MG);

  • Jorginho Mello (PL-SC);

  • Tarcísio de Freita (Republicanos-SP);

  • Ronaldo Caiado (União Brasil-GO);

  • Ratinho Junior (PSD-PR);

  • Wilson Lima (União Brasil-AM); e

  • Mauro Mendes (União Brasil-MT).

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), não embarcou para São Paulo. Por meio do X, o político explicou que precisou focar em ações pós-chuvas intensas que afetaram o Estado fluminense neste sábado, 5.


VÍDEO:


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