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Com Nhonho como Presidente, membros do MDB prometem debandada do partido

  • Foto do escritor: Ely Leal
    Ely Leal
  • 17 de abr.
  • 2 min de leitura

Com armação do ex-Prefeito Léo Bortolin e da deputada Janaína Riva, troca na comissão provisória desagradou boa parte do partido

Em uma manobra política do ex-prefeito Léo "Torquemada" Bortolin e da deputada estadual Janaína Riva, o diretório municipal provisório do M.D.B. foi trocado. Saiu da Presidência o ex-vereador Manoel Mazutti, agora servidor da Câmara Municipal em rentoso cargo e assumiu o também ex-vereador Elton Baraldi (vulgo Nhonho) para dirigir a legenda.

O plano é que Nhonho, seja o braço direito da candidatura de Léo "Torquemada", nas eleições de 2026 para deputado estadual.

A manobra rendeu várias manifestações de descontentamento, inclusive na direção estadual da legenda que através do Presidente Carlos Bezerra demonstrou descontentamento em várias ligações para filiados em Primavera do Leste.

"O que vamos ter como resposta dessa manobra é que vai ter uma "debandada" muito grande no partido. Se é isso que o Léo queria, pois é isso que vai receber", disse um filiado do chamado MDB raíz com mais de 20 anos de filiação.

O vereador mais votado da legenda, nas eleições de 2024, Uberdan Moech, que é vice-Presidente na Mesa Diretora da Câmara, disse para alguns companheiros que além de não integrar a nova direção da legenda no município, também não foi consultado sobre a mudança, classificando a manobra como "surpreendente".

Outro integrante, muito ligado a direção estadual, disse que somente nesta quarta-feira, 16, foram disparados cerca de 5 ligações da cúpula da legenda em Cuiabá, para saber o que realmente estava acontecendo com o partido na cidade.

O motivo do descontentamento, segundo os filiados, é que o vereador Elton Baraldi (Nhonho) foi o único vereador na história de Primavera do Leste a assinar com a Promotoria de Justiça de Mato Grosso, um A.N.P.C. (Acordo de Não Persecução Cível), onde confessou o uso de "laranjas" em contratos com a Prefeitura que renderam mais de R$ 4 milhões até 2020. O acordo para não enfrentar a Justiça também foi estendido a Câmara, que numa manobra irregular, engavetou um pedido de C.P.I. para investigar os fatos.

Embora tenha saído ileso pelos atos que praticou, os filiados afirmam que a imagem pública do agora Presidente do M.D.B. saiu manchado do episódio e que por isso, representa-los não é possível, pois fragiliza o partido.




Ely Leal - Redação



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