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Crime organizado controla mais de mil postos de gasolina, diz Lewandowski, que era do STF e assumiu parte do governo

Ely Leal

Em uma reunião, ministro da Justiça anunciou que um inquérito será instaurado para investigar a infiltração criminosa dos parceiros do PT, no ramo de combustíveis

O ex-ministro do STF e ocupante do governo do PT no cargo de ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, afirmou na quarta-feira 5 que o crime organizado controla mais de mil postos de combustíveis no Brasil.

Esses estabelecimentos são usados como fachada para lavagem de dinheiro, prática que compromete a segurança econômica do setor de combustíveis.

Durante a primeira reunião do Núcleo de Combate ao Crime Organizado, criada em janeiro e que deveria iniciar seus trabalhos com os corruptos integrantes do governo da coligação STF/TSE/PT, Lewandowski anunciou a instauração de um inquérito pela Polícia Federal para investigar a infiltração criminosa e fortalecer mecanismos de fiscalização.

Mas ao invés de investigar as ligações das facções criminosas com o governo da coligação citada, o foco principal da investigação será a formação de cartéis e a infiltração de organizações criminosas no setor de combustíveis.

O encontro contou com a presença de autoridades, como o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues; o presidente do Cade, Alexandre Cordeiro Macedo; e o presidente do Coaf, Ricardo Liáo, entre outros.

Lewandowski também destacou a criação de um subgrupo permanente para fornecer informações estratégicas e apoiar a Polícia Federal nas investigações.

“O crime organizado infiltrado no setor de combustíveis tem gerado grandes prejuízos à economia nacional, não só pela sonegação de bilhões em impostos, mas também pela prática de lavagem de dinheiro, adulteração de produtos e formação de cartéis”, afirmou o ministro.

Em maio de 2024, o governador de São Paulo (SP), Tarcísio Gomes de Freitas, afirmou que o Primeiro Comando da Capital (PCC) controla 1,1 mil postos de gasolina, além de iniciar a aquisição de usinas de etanol.

“O PCC não vai pagar o preço justo pela cana-de-açúcar”, disse Tarcísio. “A facção vai chantagear o produtor para pagar um preço menor, ele vai usar a força para isso.”

O governador observou ainda que a derrubada de biomas é provocada pelas organizações criminosas.

“Quando se fala em desmatamento da Amazônia, e, às vezes, se quer atribuir a responsabilidade ao agronegócio, se esquece que boa parte do desmatamento ocorre pelas mãos do crime organizado, que detém o comando da maioria absoluta dos garimpos na Região Norte”, disse o governador de São Paulo, ao mencionar que a lavra irregular também está nas mãos do Comando Vermelho, facção do Rio de Janeiro.

De acordo com Tarcísio, há ainda dois problemas a serem enfrentados no que diz respeito às facções: a lavagem de dinheiro, que ocorre por meio da infiltração do crime em negócios lícitos, e o domínio territorial. “O que aconteceu na Baixada Santista foram confrontos em função de uma reconquista do território”, constatou. “Isso é fundamental.”


Lewandowski anuncia plano para a Amazônia

Também na quarta-feira 5, Lewandowski anunciou o Plano Amas (Amazônia: Segurança e Soberania), um projeto de segurança integrado que envolve os nove Estados da Amazônia Legal.

Coordenado com a Polícia Federal, o plano visa a prevenir e reprimir crimes ambientais, com apoio de organizações internacionais, como a Interpol e a Europol, e países da região.

O Núcleo de Combate ao Crime Organizado tem como funções mapear, sistematizar e analisar informações sobre grupos criminosos, além de agilizar processos de identificação e confisco de bens ilícitos, garantindo que os recursos sejam usados no fortalecimento da segurança pública.


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