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Enquanto o povo sofre, governo bate recorde e fatura R$ 1 trilhão só em 2025

  • Foto do escritor: Ely Leal
    Ely Leal
  • 10 de abr.
  • 2 min de leitura

De acordo com a ACSP, em 2024 o brasileiro trabalhou 150 dias do ano apenas para quitar impostos, o equivalente a mais de cinco meses de esforço dedicado exclusivamente à manutenção da máquina pública

A arrecadação federal atingiu um marco impressionante em tempo recorde: R$ 1 trilhão em impostos apenas nos quatro primeiros meses de 2025. A informação é do Impostômetro, da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), que registrou a cifra às 20h da sexta-feira, 4 de abril. O dado expõe o ritmo acelerado com que o governo tem retirado recursos da população, em contraste com o baixo retorno em serviços essenciais.

O montante inclui uma ampla variedade de tributos: IR, IPI, Cofins, IOF, FGTS, PIS/Pasep, CSLL, taxas e contribuições diversas. São cobranças que muitas vezes passam despercebidas pelos brasileiros, mas que, juntas, formam uma carga pesada sobre os ombros do contribuinte. As fontes utilizadas pela ACSP são oficiais — Receita Federal, Tesouro Nacional, Caixa Econômica, TCU e IBGE — o que reforça a confiabilidade dos dados.


Arrecadação concentrada e retorno limitado

Como de costume, o estado de São Paulo lidera a arrecadação nacional, com 37,3% do total, seguido por Rio de Janeiro (13,7%) e Minas Gerais (7%). O valor arrecadado impressiona, mas o que preocupa ainda mais é a baixa eficiência na devolução desses recursos em forma de serviços públicos de qualidade.

Com esse volume de arrecadação, seria possível:

  • Adquirir cerca de 2,4 bilhões de cestas básicas;

  • Pagar dez salários mínimos por mês durante mais de 9 milhões de anos;

  • Gerar aproximadamente R$ 204,5 milhões por dia em juros, se investido na poupança.

Ou seja, trata-se de um valor capaz de transformar o país — mas que continua apenas mudando de mãos: das famílias brasileiras para o caixa da União.


Brasileiro trabalha cinco meses só para pagar impostos

De acordo com a ACSP, em 2024 o brasileiro trabalhou 150 dias do ano apenas para quitar impostos, o equivalente a mais de cinco meses de esforço dedicado exclusivamente à manutenção da máquina pública. Com o ritmo atual, 2025 deve repetir ou até ultrapassar esse marco, sem garantias de melhorias nos serviços de saúde, segurança ou infraestrutura.

O Impostômetro continua a mostrar números cada vez maiores, servindo como um lembrete claro: o Brasil não sofre de falta de arrecadação, mas de má gestão. Arrecadar R$ 1 trilhão em quatro meses é uma façanha. Mas converter esse montante em benefícios reais para a população seria, de fato, um feito histórico — e necessário.

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