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Governo Lula atrasa verba, e mais de 1,3 mi podem ficar sem água no Nordeste

  • Foto do escritor: Ely Leal
    Ely Leal
  • 28 de fev.
  • 2 min de leitura

Prestadores de serviço da Operação Carro-Pipa não foram pagos; governo federal atribui o incidente à falta de aprovação do Orçamento

Atualmente, mais de 1 milhão de pessoas no Nordeste podem ficar sem água potável devido a atrasos nos pagamentos do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aos prestadores de serviço de caminhão-pipa.

A Operação Carro-Pipa visa a mitigar os efeitos da seca em regiões brasileiras sob decretos de emergência ou calamidade pública.

No semiárido nordestino, cada família atendida recebe 20 litros de água por pessoa diariamente. O Escritório Nacional da Operação Carro-Pipa, sob responsabilidade do Exército, relatou que os prestadores não receberam pagamento devido à falta de recursos financeiros.

Segundo o portal oficial, em fevereiro, a operação atendeu 1.387.314 pessoas com carros-pipa em 392 municípios de oito Estados do Nordeste. Para as entregas, foram contratados 2.834 prestadores de serviço.

O número de beneficiados varia a cada mês, pois o serviço depende do clima e das necessidades das famílias. O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, responsável pelo repasse de verbas, confirmou o atraso ao portal UOL.


Governo Lula põe a culpa na falta de aprovação do Orçamento de 2025

Em nota, a pasta informou que aguarda a aprovação da Lei Orçamentária Anual de 2025 para liberar os recursos necessários.

O Ministério da Fazenda também foi consultado pelo UOL. A pasta, liderada por Fernando Haddad, sugeriu contato com o Ministério do Planejamento e Orçamento. Este ministério afirmou que a votação do Orçamento de 2025 está prevista para 17 de de março, conforme o relator Angelo Coronel (PSD-BA).

Em 2024, a operação teve um orçamento estimado de R$ 696 milhões, com R$ 626 milhões autorizados e R$ 497 milhões pagos até o momento.

Recentemente, pipeiros em Pernambuco protestaram contra o atraso nos pagamentos, paralisando serviços e estacionando caminhões na fazenda Campinas, em Bom Jardim.


Impacto nos prestadores de serviço

A coluna ouviu alguns operadores, que não quiseram se identificar por temor de retaliações, mas afirmaram que a situação está insustentável. “Não tem como a gente seguir; são três meses, e tem pessoas que nem sequer receberam novembro”, relatou um deles no sertão de Alagoas. O aumento de 50 centavos no preço do óleo diesel agravou a situação financeira dos prestadores.

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