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Idosa presa pelo 8/1 divide cela com homicidas e traficantes

  • Foto do escritor: Ely Leal
    Ely Leal
  • 17 de abr.
  • 2 min de leitura

Adalgiza Maria Dourado sofre de depressão profunda dentro do presídio

Adalgiza Maria Dourado está presa há dez meses, em razão dos atos do 8 de janeiro. Além disso, a idosa, de 65 anos, é obrigada a dividir a cela com homicidas e traficantes.

Segundo Luiz Felipe Cunha, que integra a defesa de Adalgiza, a idosa tem de dividir o mesmo espaço com uma criminosa que matou a própria filha. De acordo com o advogado, a mulher cometeu o crime “para ficar com o genro”.


Idosa presa pelo 8 de janeiro sente vergonha de estar encarcerada

Esse é um dos motivos que fazem Adalgiza sentir vergonha de estar presa. “Ela nunca precisou passar por uma ocorrência policial”, afirma Célia Regina, irmã da idosa.

Célia afirmou que Adalgiza acorda todos os dias com vontade de morrer. Isso ocorre porque a idosa sofre de depressão profunda, pensamentos suicidas, crises de ansiedade e comorbidades dentro do Presídio Feminino do Distrito Federal, conhecido como Colmeia.

Célia representa uma das centenas de famílias que clamam por anistia. Ela afirma estar esperando “misericórdia e compaixão” do Judiciário brasileiro.


A dor da saudade

Antes de ser presa, Adalgiza trabalhava como voluntária em uma instituição que cuida de idosos em Brasília. Célia afirma que a irmã sempre teve um coração cristão. Além disso, disse que aquelas pessoas sentem falta de Adalgiza todos os dias. A idosa precisa lidar com a saudade do trabalho, da família e dos amigos.

Cunha ainda disse que Adalgiza é dopada com remédios fortes todos os dias. A idosa adquiriu arritmia cardíaca dentro da prisão. De acordo com o advogado, o presídio não tem condições para tratar da saúde da custodiada.



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