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Mauro diz que visita de Lula a Raoni não trouxe nenhum benefício para MT

  • Foto do escritor: Ely Leal
    Ely Leal
  • 17 de abr.
  • 2 min de leitura

Governador diz que classifica falta de convite do governo federal como "descortesia"

Passados quase 15 dias da visita do presidente Lula (PT) ao cacique Raoni, na aldeia Piaraçu, na Terra Indígena Capoto-Jarina, em São José do Xingu (a 957 km de Cuiabá), o governador Mauro Mendes (União Brasil), voltou à expor sua insatisfação com a "descortesia" do petista de não convidá-lo para participar da agenda, embora considere que a visita não trouxe qualquer benefício para o estado.

"Não sei o que o Lula foi fazer lá, não fui convidado, mas não fez diferença para mim e nem para Mato Grosso. Lamento, que é uma descortesia muito grande, nunca fiz isso com nenhum prefeito. Só tive um prefeito de oposição [Emanuel Pinheiro], mas aqui em Mato Grosso, quando visita uma cidade, convida o prefeito, vereador de oposição e situação, faz parte do bom relacionamento. Não tem problema nenhum [com Lula], vida que segue, não estou magoado com isso", argumentou o governador mato-grossense.

Na pauta do encontro entre Lula e Raoni estavam questões relacionadas à preservação ambiental e direitos que devem ser assegurados aos indígenas. Mauro reforçou que cabe ao Governo Federal explicar a falta de convite, contudo, avalia que sua posição de defesa ao avanço da Ferrogrão, projetada pra ligar Sinop a região de Miritituba, no Pará e outras iniciativas, podem ter influenciado no veto de participação.

"Quem tem que responder são eles, não eu. Vem no meu estado e não me convidou para uma reunião lá com os índios. Talvez, pode ser uma teoria para explicar isso, porque sempre me posicionei a favor da Ferrogrão, a favor da exploração do petróleo margem equatorial, sempre me posicionei na defesa do meio ambiente, mas com responsabilidade com a nossa população", disse Maurom contrapondo a posição de Raoni, que é contra a Ferrogrão e a exploração de petróleo na foz do Rio Amazonas, na região Norte do país.

Mauro ainda evitou comentar se teria sido excluído por conta da particiapação nos atos pró-anistia convocados pelo ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL): "Isso é o governo federal que tem que dizer", concluiu.






Fonte: RDnews

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