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O Erika Hilton cancela ida aos EUA depois de receber visto com gênero masculino

  • Foto do escritor: Ely Leal
    Ely Leal
  • 17 de abr.
  • 2 min de leitura

A desvairada deputada afirma que se tornou "alvo direto da política transfóbica" do governo norte-americano e acusa Trump de ‘"perseguir minorias’"

A deputada federal Erika Hilton (Psol-SP) decidiu cancelar sua viagem para os Estados Unidos depois de ter recebido seu visto diplomático com o “sexo biológico” como masculino. 

Em nota, a equipe de Erika Hilton afirmou que a parlamentar “se tornou alvo direto da política transfóbica do governo dos Estados Unidos ao ter sua identidade de gênero negada durante o processo de emissão de visto diplomático para a Brazil Conference at Harvard & MIT 2025”. 

A viagem da parlamentar para os EUA era prevista neste mês, como parte da missão oficial autorizada pela Câmara dos Deputados. Ela iria palestrar no painel “Diversidade e Democracia”, ao lado de outras autoridades brasileiras.

Ainda em nota, Erika Hilton destacou que pretende entrar com uma ação internacional depois de o consulado norte-americano em Brasília ter “deliberadamente” registrado seu gênero como masculino.


Erika Hilton prepara ação internacional

A deputada sinalizou que já acionou o Ministério das Relações Exteriores para articular uma ação jurídica internacional contra Trump e “a política de transfobia de Estado adotada pelo governo norte-americano”.

Para a parlamentar, a emissão do visto nesses moldes “desconsidera sua certidão de nascimento retificada e o passaporte brasileiro, que atestam seu gênero feminino”.

“É muito grave o que os Estados Unidos têm feito com as pessoas trans que vivem naquele país e quem lá ingressa”, afirmou. “É uma política higienista e desumana que além de atingir as pessoas trans também desrespeita a soberania do governo brasileiro, em emitir documentos que devem ser respeitados pela comunidade internacional.”

A psolista revelou que, em 2023, a embaixada emitiu um visto que respeita sua identidade feminina, e que a mudança ocorreu depois de decreto do presidente norte-americano, Donald Trump. Na decisão de janeiro de 2025, o republicano passou a não reconhecer pessoas trans no país.

“É transfobia de Estado”, prosseguiu Erika Hilton. “Trump transformou o governo norte-americano em máquina de perseguição a minorias.”

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