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Prisão de Collor ocorreu pela "corrupção na BR Distribuidora durante os governos do PT"

  • Foto do escritor: Ely Leal
    Ely Leal
  • há 2 dias
  • 2 min de leitura

Decisão de Moraes teve base em delações da Lava Jato, que teve o senador Sérgio Moro como juiz

A ordem de prisão contra o ex-presidente Fernando Collor, cumprida nesta sexta-feira, 25, tem como base sua condenação por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no escândalo dos contratos com a BR Distribuidora. Segundo o Supremo Tribunal Federal (STF), Collor recebeu pelo menos R$ 20 milhões em propina entre 2010 e 2014, período dos governos de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff (PT).

Depois da prisão, o senador Sergio Moro (União-PR) associou o esquema aos governos petistas. “Prisão de Collor pela corrupção na BR Distribuidora durante os Governos do PT”, publicou, no X. “Fatos descobertos na Lava Jato. Quem será que entregou a BR Distribuidora para o Collor?”

A denúncia da Procuradoria-Geral da República contra Collor afirma que o ex-presidente facilitou contratos irregulares entre a UTC Engenharia e a BR Distribuidora. Os pagamentos teriam ocorrido em espécie, em 21 entregas realizadas pelo então presidente da UTC, Ricardo Pessoa.

De acordo com as investigações, o dinheiro foi para o empresário Pedro Paulo Bergamaschi de Leoni Ramos e para o doleiro Alberto Youssef.

Posteriormente, Youssef e Pessoa delataram no âmbito da Lava Jato. Ambos citaram Collor como beneficiário do esquema.


Collor exercia influência sobre BR Distribuidora, dizem ministros

Em 2016, a Petrobras icomeçou a venda da BR Distribuidora. A estatal perdeu o controle da empresa em 2019 e, em 2021, vendeu sua participação restante.

Durante o julgamento no STF, o ministro Edson Fachin afirmou que Collor exercia influência sobre o comando e as diretorias da BR Distribuidora. Para o magistrado, a participação do ex-presidente num grupo criminoso “enseja juízo de reprovação muito mais intenso”.

A condenação foi definida por 8 votos a 2 em maio de 2023. Apenas os ministros Gilmar Mendes e Kassio Nunes Marques votaram pela absolvição.


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