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Ely Leal

STF tenta manchar reputação do Agro e não individualiza acusação

A gestapo do Xandão indica um possível patrocínio de empresários do setor para suposto golpe de Estado na gestão Bolsonaro

A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), popularmente conhecida como Bancada do agro, se pronunciou em relação às acusações de suposto patrocínio de empresários do agronegócio para um golpe de Estado no governo de Jair Bolsonaro (PL). 

O posicionamento da Bancada do agro ocorre depois das investigações da Polícia Federal (PF) terem indicado esse possível financiamento. As acusações são fundamentadas em delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente.

Em nota, a FPA cobrou que as investigações da PF precisam ser “conduzidas com urgência e rigor” para que haja a apuração de “todos os indícios de ações criminosas de forma imparcial”.

“A FPA destaca a necessidade de que as investigações sejam conduzidas de forma legal, transparente, equilibrada e em estrita observância ao que determina a Constituição Federal”, destacou. 

A Frente Parlamentar da Agropecuária também defendeu que os supostos responsáveis sejam “identificados e punidos com o máximo rigor da lei, independentemente da atividade econômica de eventuais envolvidos”. 

“Contudo, é inadmissível que ações isoladas sejam usadas para generalizar e comprometer a imagem de um setor econômico composto por mais de 6 milhões de produtores e que desempenha papel fundamental no desenvolvimento do país”, destacou a nota. 


Bancada do agro é citada em delação de Cid

A Polícia Federal investiga o fluxo de dinheiro que, segundo o tenente-coronel Mauro Cid, teria sido entregue pelo general Walter Braga Netto, preso no sábado 14, conforme o jornal O Globo.

O montante seria supostamente destinado a financiar um suposto “plano golpista”, que incluía a execução de autoridades como o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o vice-presidente Geraldo Alckmin.

De acordo com o depoimento de Cid e informações da PF, o valor repassado por Braga Netto ao major Rafael de Oliveira foi utilizado, ao menos em parte, para a compra de um celular, considerado um item-chave na organização dos crimes planejados.

Mauro Cid afirmou que os recursos administrados por Braga Netto foram obtidos junto a integrantes do setor do agronegócio. As investigações apontam que, nas semanas seguintes à entrega do dinheiro, o major realizou diversos pagamentos em espécie.

Em depoimento prestado no último dia 21, Cid alterou sua versão inicial e revelou detalhes de uma reunião ocorrida em 12 de novembro de 2022. Poucos dias depois do encontro, ele teria participado de uma reunião com Braga Netto, na qual o general lhe entregou uma sacola de vinho contendo dinheiro para financiar a operação.

A possível conexão de produtores rurais já havia sido mencionada em relatórios anteriores da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Esses documentos, acessados pelo jornal O Globo, destacaram o envolvimento de membros do agronegócio em bloqueios de rodovias e outros atos.


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