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Ely Leal

Uma disputa pra lá de boa. Mas quem vai disputar?

Atual vice é o único pré candidato reconhecido. Os demais só especulação e Direita não fala cré-com-crá

Sentar na cadeira de Prefeito e definir os nomes para ocupar mais de 300 cargos de confiança, com o único critério de serem "chegados". Sentar na cadeira de Prefeito e definir os destinos de mais de 3.000 servidores públicos. Sentar na cadeira para administrar uma montanha de dinheiro que em 2025, primeiro ano do próximo gestor deve chegar a R$ 680 milhões, segundo o PPA.

Não resta dúvidas que se pudesse concorrer a um 3º mandato, o maior politico (com todo sentido depreciativo que o termo pode qualificar) o atual gestor Léo Bortolin seria o favorito. Mas não pode mais. Já está no poder há 6 e vai completar 7 anos no cargo.

Só que sentar na cadeira exige que antes, o pretendente seja vencedor em um detalhe. A corrida eleitoral. É o que veremos em 2024, com os pré-candidatos se engalfinhando por uma preferência.

Enquetes de encomenda, pesquisas fajutas e muito bate-boca nas redes sociais, semeiam este momento de discussões de nomes.

Getúlio Viana, Sérgio Machnic, Otávio Palmeira, Ulisses Moraes, Ubiratan Ferreira e Sérgio Fava, são alguns dos nomes que se especulam na corrida eleitoral. Correndo por fora está o atual vice-Prefeito que é pré-candidato a Prefeito desde 01/01/2021, dia que assumiu o cargo, Ademir de Góes.

Produtor rural que se tornou milionário após proveitosa gestão na Sinagro, Ademir de Góes não tem problemas financeiros para ser o candidato mas enfrenta um brutal deficiência de simpatia e não decola conforme temor corrente nos bastidores do Paço Municipal.

Mas é o único candidato com o nome no páreo. Os demais só especulação. Pastor Ary deve resolver a questão do vice de Ademir. É a religião e a politica de mãos dadas.

Como Bolsonaro teve 76% dos votos em Primavera no ano passado, seu partido o PL, acredita que terá o mesmo percentual de voto, lançando um nome de peso, somente pelo fato de ser do mesmo partido e de uma promessa de visita de 2 a 3 hs, durante a corrida eleitoral, do ex Presidente.

Assim, o que se avizinha é uma disputa onde um candidato tem pouca aceitação popular e outro que acredita que sendo de direita, receberá automaticamente os votos dos conservadores, se esquecendo que disputa municipal é completamente diferente.

Getúlio Viana tem dito que não será candidato. Já deu sua contribuição, tem afirmado.

Ulisses Moraes é o turista mais assíduo nas ruas de Primavera do Leste.

Sérgio Machinic do PSDB, acredita unica e exclusivamente na articulação com os Vianas e Sindicato Rural e corre para se filiar ao PL, com o apadrinhamento de Flávio Bolsonaro.

Sérgio Fava e Otávio Palmeira correm por fora como opção do PL, caso Sérgio Machinic se filie a outro partido ou caso não seja candidato.

Adriano Carvalho precisa resolver primeiro a sua cassação que resultou na perda dos direitos politicos.

Cada qual defendendo seu grupo e seu partido e as enquetes defendendo os contratos.

A transferência de votos é algo altamente duvidoso em Primavera do Leste. Erico Piana não elegeu Paulo Bersch, Getúlio não elegeu Matheus, Carmem Betti e Marco Filipi, mas Ademir de Góes acredita que a transferência de votos do Léo, desta vez vai dar certo. Será?

É a política de Primavera. Muito dinheiro, pouco juízo e estratégias amadoras. E que vença o menos pior.




Ely Leal - Redação

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